Mania de Sling by Dida

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Carregando um bebê com necessidades especiais no sling julho 31, 2009

Por: Sally Gillespie 2006

Como mãe de um menino com um sério atraso de desenvolvimento, não posso imaginar minha vida sem o slingar (o termo “slingar” é utilizado neste artigo para distinguir entre levar o bebê em um wrap sling e levá-lo nos braços).

Quando nosso segundo filho chegou aos 10Kg, tivemos que começar a usar o carrinho quando íamos às compras. Pesava demais para usar as conchas (bebê-conforto) que se acoplam ao carrinho,mas nãopodia se sentar para usar os assentos tradicionais. Um bebê-conforto, o carro, dois meninos pequenos e as compras de um mês num mercado lotado, me fizeram pensar que tinha que haver uma meneira melhor.

Durante minha busca de alternativas, descobri o mundo dos slings (porta-bebês). Para nossa próxima ida à quitanda pude levar meu filho nas costas e deixei o carrinho em casa.

Um lugar feliz

Cerca de um mês após começar a slingar , estivemos em um curso de cinco dias, no qual haviam 13 eventos diferentes. Isso é MUITO para aguentar um menino de 19 meses! Cuando precisava dormir, podia colocá-lo no sling e assim ele descansava, física e emocionalmente, ao mesmo tempo.

Ajuda no desenvolvimento

Parte da terapia física de nosso filho era (e é) fazê-lo adquirir boa postura ao sentar. A força da parte superior de seu corpo melhorou significativamente, eestou segura de que foi, em parte, slingando.

Além disso, é muito mais fácil interagir falando, quando o carrego comigo. Nossa filha maior queria conversar constantemente. No entanto, com nosso segundo filho, notava que eu tinha que fazer um esforço para falar-lhe diretamente enquanto stava ocupada fazendo outras tarefas.

A vida segue

Envolver-lhe dia-a-dia nos afazeres domésticos ficou tambémmuito mais fácil. Carregá-lo requeria as duas mãos, e eu tinha que fazer várias viagens ou deixá-lo sozinho enquanto eu fazia outras coisas. Com meu menino nas costas eu podia, por exemplo, estender a roupa e dar atenção à mais velha, sem deixar o mais novo.

Irmãos

Apoiar as emoções das crianças é, obviamente, importante em todas as famílias, ainda mais quando se tem um irmão com necessidades especiais. Realmente, nos momentos em que o mundo deminha primogênita se desmorona, eu deixo tudo e atendo somente à ela. Quando isso não é possível,  ela gosta de subir em minhas costas, o q permite terminar muitas coisas enquanto ela se sconde das procupações mundanas e se refugia junto à sua mamãe.

Agora que Adonijah está maior, carrego no sling as crianças mais que nunca. Nosso recém-nascido pode ver o mundo de minhas costas, e depois cair em um  prazeiroso sono escutando as batidas de meu coração, e ainda posso atender aos outros dois. Posso sentar-me à mesa, enquanto a maior toma o café da manhã, e meu colo fica livre para dar de comer ao segundo. Posso trabalhar com meu filho de necessidades especiais sem a necessidade de escolher entre ele e o bebê. Com um no sling e outro nos braços, sou capaz de fazer coisas simples, como acompanhar as visitas até seu carro.

Aprimorando a arte

Aos poucos, temos que aprimorar alguns “nós” para atender nossas ncessidades particulares. Quando começamos com a mochila cruzada*, tinha que colocar a cruz superior de forma que sustentasse a cabeça de meu filho. Quando estava aprendendo  o canguru atrás*, tinha que envolver-lhe para conseguir. Nunca obtive muito êxito com os “nós” dianteiros, mas tenho que levar em consideração que começei à slingá-lo com 18 meses. Com esta idade, necessitava de duas mãospara sustentá-lo na frente e outras duas para manipular o wrap! Se houvesse necessidade de fazer nós dianteiros, teria perseverado e os dominado (depois de fazer 2 anos, tive que passar poruma pequena cirurgia, por isso pratiquei mais os nós dianteiros, me preparando para o que estava por vir. Continuaram não sendo meus favoritos, mas consegui melhorá-los para quando necessitasse).

Muitos dos Slings “padrão” (wrap) são muito curtos, agora que tenho um filho (grande) de dois anos e meio. Entendo que são projetados para levar crianças grandes com os braços de fora, o que não é uma opção para nós.

Leva bastante tempo para colocar meu filho numa postura confortável, e isso me preocupou durante um tempo; eventualmente me dei conta de que também levava mais tempo para passá-lo da cadeira de rodas para o carro e fazer a maioria das tarefas cotidianas. Então, fui capaz de ver a situação tal qual ela era.

Existem tantas variáveis que não posso dar um conselho específico neste artigo. Por exemplo, com pouco tônus muscular precisamos de porta-bebês que sustentem perfeitamente a cabeça; crianças pequenas com Síndrome de Down não querem ter suas pernas presas; uma crinaça com paralisia ou rigidez terá outras necessidades. Eu os animo a buscar ajuda nos fóruns de Babywearing, a perguntar e pedir conselhos para sua situação específica.

Acredito que qualquer tipo de necessidade especial vai fazer de slingar um desafio, mas o resultado definitivamente vale a pena!

* Posições de uso do Wrap Sling.

Traduzido do site da Red Canguro por: Andreza Espi.


Artigo original publicado em www.thebabywearer.com

Publicado con la autorización expresa de TBW

Traducido del original en inglés por Red Canguro.

Acerca de Red Canguro:
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